quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Resenha: Beelzebub



O lançamento desse mangá tem uma história muito curiosa aliás, ano passado (em maio pra ser mais exato) eu tive um contato com a antiga responsável pelos mangás da Panini e na nossa longa conversa ela me pediu dicas de mangás para serem lançado, eu falei Deadman Wonderland (ela já estava com ele contratado e faltava pouco para ser lançado), depois eu falei Beelzebub e Beelzebub já estava sendo negociado com a Jump. Isso serve para vocês terem ideia de quanto tempo pode demorar para um mangá sair aqui no Brasil. Atualmente não tenho mais contato com a Panini, espero que as pessoas que estão cuidando disso agora retornem logo os meus e-mails. O fato é que acompanho Beelzebub semanalmente por scans desde o capítulo 20 e mal podia esperar pra poder tê-lo na minha coleção (mesmo não querendo pegar mais uma série pra colecionar, mas essa vale a pena).



Dados Técnicos



Beelzebub é um mangá de humor de delinquentes escrito por Ryuhei Tamura (que foi assistente do autor de Psyren) e é publicado na Shounen Jump semanal desde fevereiro de 2009 e atualmente conta com 18 volumes. O mangá recebeu um OAD e uma adaptação em série animada que teve 60 episódios.



A História



Kaiser Beelzebub de Emperana IV é um dos filhos do Demon Lord Beelzebub (Belzebu, em bom português) e é enviado à Terra para destruir a humanidade. Para poder crescer e se desenvolver com todos os seus poderes ele precisa encontrar um pai adotivo (ficou como tutor) na Terra, essa pessoa será o condutor de seu poder e para criar o filhote de demônio essa pessoa tem que ser muito, muito, muuuuito ruim. É aí que entra o nosso herói (??) Tatsumi Oga, um delinquente do primeiro ano do "ensino médio" do Colégio Ishiyama, um dia cuidando de suas atividades normais ele encontra o bebê-demônio em circunstâncias nada normais e daí por diante vai ter que cuidar muito bem do Beelzebaby, afinal a única forma de se livrar dessa responsabilidade é morrendo (o resumo pode não ter ficado muito coerente, mas é que eu tentei evitar os spoilers que tirariam a graça da história).



Impressões



Beelzebub já era um dos meus mangás favoritos, então fica difícil dar uma opinião neutra, mas eu curti bastante a adaptação da Panini. No começo eu fiquei incomodado com o "Catei um Capeta", aqui no Rio de Janeiro catar é um verbo que tomou o mesmo significado que pegar, significa dar uns beijos (ou algo mais) em alguém, então fica beeem estranho, outra expressão que sempre me incomoda nos mangás é "tiozinho", não tem coisa mais "paulistês de mano" que essa expressão, me incomoda demais, é o tipo de coisa que eu espero ver nos mangás da JBC e não da Panini, acho uma expressão muito bairrista (e feia). O bom é que lá pelo segundo capítulo deu pra perceber que o tradutor (e os editores) engrenaram na adaptação e tudo passou a correr fluido, apesar do primeiro capítulo soar um tanto quanto mecânico, como quem "tenta pegar o jeito da coisa". Como eu já disse, do segundo capítulo em diante a coisa corre muito bem e o mangá está de parabéns, ficou bem bacana, poderia ter ficado um desastre, o mangá dava toda liberdade pra muita improvisação e adaptações bobas, mas ao contrário, ficou ótimo e ao mesmo tempo bem coloquial.

A coisa que mais me incomodou em todo o volume foi o segundo quadro da página 125, tinha umas falas originais que foram apagadas e onde o teto era quadriculado ficou uma marca pixelada e as linhas não foram redesenhadas.








Considerações Finais



Compre, compre, compre!! Beelzebub é um ótimo mangá de humor e eu recomendo pra todo mundo, tem de tudo nele: Comédia, Porradaria, Mais Comédia, Muita Ação e Comédia. Só fica desejando um pouquinho a desejar pra quem curte ver poderes mirabolantes, apesar de ficar subentendido o mundo de possibilidades que um mangá com demônios deixa os personagens gostam de resolver as coisas é no bom e velho punho mesmo.
P.s. O mangá era do checklist de setembro e só saiu em outubro, vamos ver se as coisas vão voltar ao normal

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